Olinda, Recife, Porto de Galinhas
22/02/2011
Um problema que acabou ajudando.
Nossa intenção era ficar em Recife mas houve um problema com o hotel que havíamos reservado e não conseguimos outro nessa cidade, quando já estávamos a fim de desistir de Pernambuco e rumar para outro lugar resolvemos tentar hospedagem em Olinda, conseguimos e isso salvou nossa passagem por Pernambuco.
Recife:
Pouco a comentar já que andamos muito pela cidade em busca de hotel e em passagem para outros destinos. Por onde andamos em Recife nos deu a impressão que o turismo é muito mais voltado aos negócios já que na região central tem o porto e não praias.
Recife é igualzinha a qualquer cidade grande, prédios lindos e monumentais no centro mas a periferia suja e mal cuidada, e a região central também e marcada por grandes congestionamentos desde cedo até o final do dia. Visitamos sua mais famosa praia, a de Boa viagem, o local é muito parecido com Guarujá em São Paulo e a exceção da cor do mar que aqui no Nordeste é verde quase esmeralda, nossas praias em são Paulo não ficam devendo nada a praia de Boa viagem, alias nem tivemos coragem de tomar banho em Boa Viagem por causa do risco de ataque de tubarões conforme placas de aviso.
Outro problema que encontramos em Recife é hotéis insuficientes pata atender a demanda, em um dos hotéis que procuramos o recepcionista comentou que naquele dia uma pessoa que ali estivera tinha telefonado para mais de 20 hotéis e não conseguiu se hospedar.
Porto de Galinhas
Muita fama pra pouca coisa, uma vilinha muito feia e suja, a praia de Porto de Galinhas pode até ser bonita mas repleta de guarda sois e cadeiras dos comerciantes, jangadeiros etc. que cobram pelo seu uso, as atrações ficam por conta dos passeios de lancha ou jangadas até as piscinas naturais. Não fizemos passeios de lancha porque nos recusamos a sermos explorados. Para ir até um local mais próximo R$ 50,00 por pessoa, para ir a uma ilha próxima R$ 100,00 por pessoa e ainda teria que aguardar completar a lotação, existe ainda um passeio para um dia inteiro com valor a combinar. Passeios de jangada não nos interessamos por causa da precariedade da segurança dessas embarcações. Só para comparar, em João Pessoa fomos de Catamarã com todo conforto e segurança até as piscinas naturais a uma tarifa de R$ 25,00 por pessoa.
Olinda
Não imaginávamos que isso fosse possível, mas Olinda é um museu a céu aberto. A arquitetura barroca do período colonial está presente em casarões e igrejas em toda a cidade. Como tudo isto foi preservado por mais de 3 séculos não sabemos, mas andar por estas ruas nos remete ao século XVI.
O Carnaval de Olinda dura um mês e não termina antes do dia 12 de março, fundação da cidade. Aqui não tem escolas de samba nem trios elétricos, nada de carros alegóricos (até porque as ruas são muito estreitas, mal cabem 2 automóveis na largura) todo carnaval é feito com blocos que percorrem animadamente a cidade com uma banda tocando principalmente marchas (como nos bons tempos de carnaval) e frevos, máscaras e fantasias muito coloridas e brilhantes e os bonecos gigantes tradicionais do carnaval por aqui completam esse cenário mágico. Na cidade tem um cruzamento de duas ruas bem estreitas chamado 4 cantos e os blocos que por lá não passarem perdem pontos no julgamento. Nesse local também se encontram todos os blocos no ultimo dia de carnaval, como isso é possível num local tão estreito? Não fazemos a mínima idéia.
Duas coisas nos chamou a atenção por aqui, a grande quantidade de policiais municipais que andam sempre em grupos de no mínimo 4, e a existência de lixeiras pior toda a cidade.
Pontos negativos:
Nos foi recomendado por moradores a não tomarmos banho na praia do centro por estar muito poluída, nem precisava recomendar, nessa região corre esgoto a céu aberto que fedem muito.
Em Olinda só encontramos um hotel que estava lotado e seus preços eram abusivos, hospedagem só em pequenas pousadas mesmo. A alimentação por aqui também não é fácil, não existem bons restaurantes, quase tudo é muito amador.
Nos vemos em Maceió
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