Chapada Diamantina
04/03/2011
A visita a Chapada Diamantina começou dando tudo errado.
Saímos de Feira de Santana - BA com Destino a Andaraí – BA levando um roteiro do Google Maps que previa um percurso de 211 Km a ser percorrido em aproximadamente 3 horas. Contando as paradas que costumamos fazer pensávamos chegar em Andaraí por volta das 12 horas, e essas previsões realmente se cumpriram só que o Google Maps nos pregou uma peça, fomos parar em um pequeno bairro chamado Andaraí em uma pequena cidade chamada Piritiba no interior da Bahia. Quando percebemos o erro do Google só nos restou pedir informações até que alguém nos perguntou se queríamos ir para Andaraí de Lençóis, como sabíamos que lençóis era próximo ao nosso destino passamos a perguntar por esse local, estando completamente fora da rota isso nos custou um acréscimo de uns 60 Km no percurso que deveria ser de 315 Km, alem de nos obrigar a percorrer uns 70 Km em estrada de terra em condições não muito boas.
Quando conseguimos chegar em Andaraí, mortos de fome, procuramos logo um restaurante mas o único que encontramos não tinha mais almoço, então fomos direto para Pousada. Ali chegando, como se não bastasse tanta coisa errada que já tinha dado, ao tentar pagar percebi que meu cartão de débito bancário estava bloqueado, mas felizmente consegui o desbloqueio e as coisas erradas pararam de acontecer.
Andaraí é uma cidadezinha diferente, suas ruas tem calçamento de pedras irregulares, não tem um estilo de arquitetura definido, muitas de suas casas são do século XIX, outras do século XX e até o final desse, mas mesmo as mais modernas ainda tem algo do século XIX. Portas e janelas das casas dão diretamente para as estreitas calçadas comprometendo bastante a privacidade dos seus moradores.
A Chapada Diamantina
A princípio nos decepcionamos um pouco, pois imaginávamos algo semelhante à chapada dos veadeiros, mas aos poucos fomos percebendo que os atrativos da Diamantina são bem diferentes dos da dos Veadeiros. A maioria das cachoeiras da Chapada Diamantina não tem uma queda livre de grande altitude como as da chapada dos veadeiros, outra diferença é que na Chapada dos Veadeiros as águas dos rios e cachoeiras são translúcidas e as da Chapada Diamantina são de cor escura, parecendo chá mate fraco mas nem por isso deixam de ser limpas. Outra característica da Diamantina é que a maioria das atrações nos obriga a longas caminhadas, chegamos fazer uma trilha de 10 Km morro acima e soubemos que existem outras que levam 3 dias para serem completadas. Fizemos alguns passeios interessantes, andamos de canoa e tomamos banho num pântano, entramos num poço de água cristalina dentro de uma caverna, avistamos toda a cidade de Lençóis do alto de uma montanha, tomamos banho em algumas pequenas cachoeiras. Valeu, mas a Chapada Diamantina está muito mais para os amantes de trilhas e caminhadas do que para os amantes de cachoeiras.
quinta-feira, 10 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
Sergipe
Sergipe
01/03/2011
Aracaju em si não desperta muita atenção, uma cidade bem comum, amplas avenidas, pouco arborizada e sem muitos atrativos.
Visitamos o mercado de artesanato. Velho, mal conservado, feio e mesmo sem vender produtos perecíveis cheira mau. As ruas ao redor do mercado onde funciona a maior parte do comércio são apinhadas de gente e como em todo lugar onde se vendem alimentos nas calçadas (lanches, churrasquinho etc.) essas ruas estavam imundas, em algumas sarjetas notava-se a presença de esgoto deixando todo entorno malcheiroso.
A praia de Atalaia é a mais famosa e mais próxima do centro. É na orla de Atalaia onde estão instalados os melhores bares, restaurantes, casas noturnas e hotéis da cidade. Revitalizada recentemente, ganhou funcionalidade com a implantação de equipamentos de lazer e de convivência social: caramanchão, quadras de tênis, parque infantil, fonte luminosa com o balé das águas (vimos alguns movimentos das águas mas sem música para balé), lagos, espaço para a prática de esportes radicais, Delegacia de Turismo, Oceanário e o Centro de Arte e Cultura, realmente é um dos mais belos trechos de orla de praia que vimos.
Nos vemos na Chapada Diamantina
01/03/2011
Aracaju em si não desperta muita atenção, uma cidade bem comum, amplas avenidas, pouco arborizada e sem muitos atrativos.
Visitamos o mercado de artesanato. Velho, mal conservado, feio e mesmo sem vender produtos perecíveis cheira mau. As ruas ao redor do mercado onde funciona a maior parte do comércio são apinhadas de gente e como em todo lugar onde se vendem alimentos nas calçadas (lanches, churrasquinho etc.) essas ruas estavam imundas, em algumas sarjetas notava-se a presença de esgoto deixando todo entorno malcheiroso.
A praia de Atalaia é a mais famosa e mais próxima do centro. É na orla de Atalaia onde estão instalados os melhores bares, restaurantes, casas noturnas e hotéis da cidade. Revitalizada recentemente, ganhou funcionalidade com a implantação de equipamentos de lazer e de convivência social: caramanchão, quadras de tênis, parque infantil, fonte luminosa com o balé das águas (vimos alguns movimentos das águas mas sem música para balé), lagos, espaço para a prática de esportes radicais, Delegacia de Turismo, Oceanário e o Centro de Arte e Cultura, realmente é um dos mais belos trechos de orla de praia que vimos.
Nos vemos na Chapada Diamantina
Alagoas
Alagoas
28/02/2011
Quando decidimos fazer uma viagem de automóvel tão longa foi porque queríamos ver o Brasil e não apenas lugares. Para nós, era e continua sendo mais importante o percurso do que o destino por si só, e, pensando assim podemos dizer que os caminhos por dentro de Alagoas foram os mais bonitos que vimos até agora.
Saímos de Olinda - PE debaixo de uma chuva torrencial que nos acompanhou até quase na divisa com o estado de Alagoas mas logo que entramos nesse estado fomos envolvidos por toda sua beleza.
Beleza é beleza não tem como explicar, aquele céu incrivelmente azul, aqueles campos muito verdes, parte caatinga com grandes áreas com árvores enormes e outras com coqueirais, não dá pra descrever, só se tivéssemos uma câmera com lente panorâmica no teto do carro filmando tudo.
De todas as cidades do Nordeste que visitamos seguramente Maceió foi a mais bonita, avenidas amplas, arborizadas e bem cuidadas, tanto a praia Pajuçara , a mais central da cidade como as demais que visitamos são de uma beleza cinematográfica impossível de descrever.
Visitamos também o centro histórico, a cidade de Mal. Deodoro, onde nasceu e viveu até a adolescência o proclamador da república. O vilarejo está tão bem preservado que serviu de cenário tornando-se a cidade de Sucupira no filme O Bem Amado.
visitamos ainda alguns bairros pobres, vilas de pescadores que apesar de toda a pobreza são locais extremamente limpos provando que pobreza não é sinônimo de falta de higiene.
Alagoas vai nos deixar saudades.
Nos vemos em Aracaju – PI
28/02/2011
Quando decidimos fazer uma viagem de automóvel tão longa foi porque queríamos ver o Brasil e não apenas lugares. Para nós, era e continua sendo mais importante o percurso do que o destino por si só, e, pensando assim podemos dizer que os caminhos por dentro de Alagoas foram os mais bonitos que vimos até agora.
Saímos de Olinda - PE debaixo de uma chuva torrencial que nos acompanhou até quase na divisa com o estado de Alagoas mas logo que entramos nesse estado fomos envolvidos por toda sua beleza.
Beleza é beleza não tem como explicar, aquele céu incrivelmente azul, aqueles campos muito verdes, parte caatinga com grandes áreas com árvores enormes e outras com coqueirais, não dá pra descrever, só se tivéssemos uma câmera com lente panorâmica no teto do carro filmando tudo.
De todas as cidades do Nordeste que visitamos seguramente Maceió foi a mais bonita, avenidas amplas, arborizadas e bem cuidadas, tanto a praia Pajuçara , a mais central da cidade como as demais que visitamos são de uma beleza cinematográfica impossível de descrever.
Visitamos também o centro histórico, a cidade de Mal. Deodoro, onde nasceu e viveu até a adolescência o proclamador da república. O vilarejo está tão bem preservado que serviu de cenário tornando-se a cidade de Sucupira no filme O Bem Amado.
visitamos ainda alguns bairros pobres, vilas de pescadores que apesar de toda a pobreza são locais extremamente limpos provando que pobreza não é sinônimo de falta de higiene.
Alagoas vai nos deixar saudades.
Nos vemos em Aracaju – PI
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